Após ser presa, secretária de finanças é exonerada em Água Clara

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Após ser presa juntamente com outras duas servidoras públicas da prefeitura de Água Clara e outras oito pessoas na operação deflagrada nesta terça-feira (18) pelo GAECO (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e o Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção),  a secretária de Finanças de Água Clara, Denise Rodrigues Medis, foi exonerada do cargo nesta quarta-feira (19) pela prefeita Gerolina Alves. A publicação saiu no Diário Oficial do Município desta quarta-feira (veja abaixo).

Denise Rodrigues Medis, então secretária de Finanças, está sendo acusada pelo GAECO de envolvimento direto na manipulação de processos licitatórios que favoreceram empresas parceiras de um esquema que envolvia ainda, segundo os promotores, outras duas servidoras que também foram presas e empresários. Ana Carla Benette e Jânia Alfaro Socorro, as duas servidoras de Água Clara, lotadas na Secretaria de Educação, foram as outras presas por suspeita de participar das fraudes.

De acordo com o GAECO, além dos servidores públicos, empresários também estão na mira. O grupo é suspeito de criar empresas que operavam em várias frentes comerciais para facilitar o favorecimento em diversos contratos públicos. Todas eram abertas com CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) que iam desde fornecimento de materiais para escritório até alimentos, manutenção de veículos, confecção de uniformes, materiais de pintura, aluguel de máquinas, reparação de equipamentos para refrigeração e ventilação, transporte de cargas, comercio de peças e acessórios para motocicletas, bicicletas, entre outros.

A ação, denominada Operação Malebolge, foi deflagrada em Campo Grande, Água Clara, Rochedo e Terenos, para desarticular um esquema criminoso que desviou mais de R$ 10 milhões por meio de licitações fraudulentas para a compra de uniformes e outros materiais.

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Os promotores do GAECO denunciam a existência de uma organização criminosa operando em Água Clara e Rochedo, com núcleos distintos, mas interligados por um mesmo modus operandi. De acordo com os promotores, no centro da fraude está um empresário que também foi preso, que articulava o esquema, cooptando servidores públicos e contando com o apoio de outros empresários.

Conforme a investigação, os dados apuram somente fatos ocorridos em 2023 e ainda outros desdobramentos ocorrerão, porque existem mais empresários envolvidos e suas participações no esquema estão sendo apuradas pelo Ministério Público.

Veja na íntegra a exoneração da secretária de Finanças Denise Rodrigues Medis:

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