Foragido por homicídio em MS é preso em Fernando de Noronha após ação conjunta da polícia

Um homem de 38 anos, acusado de cometer um homicídio em Chapadão do Sul (MS), foi preso na Ilha de Fernando de Noronha, em Pernambuco, na última quinta-feira (21). A captura foi resultado de uma operação conjunta entre o Serviço de Inteligência da 4ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar) de Mato Grosso do Sul e a Polícia Civil de Pernambuco.

O suspeito estava foragido da Justiça e vivia há aproximadamente dois meses no arquipélago, onde trabalhava como vendedor em um comércio local. A troca de informações entre as corporações foi fundamental para identificá-lo assim que ele chegou à ilha. A abordagem ocorreu no bairro da Floresta Velha, e o homem não ofereceu resistência à prisão.

O homicídio pelo qual o homem é acusado ocorreu em 2024, na cidade de Chapadão do Sul, localizada a 331 km de Campo Grande. De acordo com as investigações, a vítima foi morta a pauladas. Todos os outros envolvidos no crime já haviam sido capturados, e este era o último foragido procurado pela justiça.

O delegado Marcus Camurça destacou a importância do trabalho de inteligência. “As informações fornecidas pelo Setor de Inteligência da 4ª CIPM foram decisivas para a captura. A investigação apurou detalhadamente a data de chegada do foragido à ilha e o local exato onde ele trabalhava, o que permitiu que a prisão fosse realizada de forma tranquila, sem qualquer conflito”, explicou.

Trajetória do preso e esclarecimentos da administração da ilha

Após ser submetido a exame de corpo de delito em Noronha, o homem será transferido para o Recife. De lá, será encaminhado ao Cotel (Centro de Triagem e Observação Criminológica Professor Everardo Luna), na cidade de Abreu e Lima. Posteriormente, ele seguirá para Chapadão do Sul, onde responderá judicialmente pelo crime de homicídio.

Em nota divulgada neste domingo (24), a administração de Fernando de Noronha esclareceu que a entrada do acusado na ilha foi legal. Segundo o órgão, ele apresentou documentação regular durante o processo de controle de acesso no arquipélago e não havia registros de impedimentos ou alertas em seus sistemas de segurança na época do desembarque. A administração ressaltou que, apesar da legalidade da entrada, a prisão foi conduzida dentro da legalidade e com total apoio às autoridades policiais.

O caso exemplifica a eficácia da cooperação entre instituições policiais de diferentes estados para localizar e preender foragidos da justiça, mesmo em locais de difícil acesso e distantes do local do crime.

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Edição 257