Sem concorrer a um cargo público desde 2012, quando perdeu a eleição de prefeito de Campo Grande para Alcides Bernal, o ex-deputado federal Edson Giroto é pré-candidato a uma vaga na Câmara dos Deputados disse que volta sem mágoa. Ele foi preso em 2018 por conta de desdobramentos da Operação Lama Asfáltica.
Em entrevista ao Expressão MS, Giroto afirma que volta ao cenário político sul-mato-grossense após passar por um grande sofrimento. “A gente passa por essa angústia toda e volto sem mágoa. Deus dá uma segunda oportunidade para que a gente veja as coisas, então volto mais justo, olhando para quem precisa, lado social e quero buscar com meu trabalho e meu conhecimento para ajudar MS e Campo Grande”, disse.
Sobre sua filiação ao Partido Liberal (PL), ele afirma que sempre foi do partido e saiu apenas em 2012 por exigência do MDB. Giroto foi deputado federal pelo antigo Partido da República (PR) que mudou de nome em 2019, se tornando o PL.
“Venho para o MDB, perco a eleição para o Bernal. Volto para o PL e fico até acontecer todas as minhas denúncias e até quando eu não poderia ser candidato, mas o Valdemar me liga e eu entrego para o Rodolfo. Arrumadinho. Permaneço quieto. E agora, após as decisões da Justiça que vem me absolvendo em uma sequência, volto para ser pré-candidato”, destacou.
Questionado sobre um possível inchaço na chapa de deputados federais, que deve ter nomes como Mara Caseiro, Rodolfo Nogueira, Neno Razuk, Luana Ruiz, Bia Cavassa, Ana Portela e Marcos Pollon, Giroto está confiante. “Não tem inchaço, tem uma chapa onde todos possam contribuir para o PL”.