Riedel destaca responsabilidade fiscal e pede aval da ALEMS para empréstimo de R$ 900 milhões

Em meio a uma agenda institucional marcada por solidariedade e diálogo político, o governador Eduardo Riedel (PP) reforçou nesta quarta-feira (5) a importância da parceria entre o Executivo e o Legislativo sul-mato-grossense para manter o equilíbrio fiscal e garantir novos investimentos no Estado.

Durante coletiva concedida na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), o governador detalhou o projeto que autoriza o Estado a contratar empréstimo de R$ 900 milhões, com juros de 1% ao ano e prazo de 17 anos para pagamento.

Segundo Riedel, a medida é estratégica para impulsionar o Programa MS Ativo, que prevê mais de R$ 1 bilhão em obras e investimentos voltados à infraestrutura, competitividade e geração de empregos. O projeto já foi encaminhado à ALEMS e deve ser analisado pelos deputados ainda neste ano.

“Nosso papel é defender a responsabilidade fiscal, garantindo austeridade e capacidade de investimentos, que aumentam a competitividade e atraem novas empresas. Para isso, cortes são necessários”, afirmou o governador.

Apesar do bom momento econômico, Riedel enfatizou que o Estado deve manter a prudência fiscal. “Todos acompanham as restrições normais de qualquer ciclo. O equilíbrio das contas públicas é o que nos permite planejar o futuro e garantir novos projetos”, disse.

O governador destacou ainda o papel do Legislativo na construção das políticas públicas. “A ALEMS participa de toda discussão do Executivo. Autoriza, aprova e viabiliza o arcabouço legal que permite dar sequência à visão de Estado que temos defendido”, acrescentou.

Participaram da reunião o presidente da Casa, Gerson Claro (PP), os deputados Pedrossian Neto (PSD), Junior Mochi (MDB) e Paulo Corrêa (PSDB), além do presidente da Assomasul e prefeito de Itaquiraí, Thalles Tomazelli (PSDB).

O encontro também reforçou o alinhamento político entre os Poderes no terceiro ano de mandato de Riedel. O governador indicou que as estratégias já começam a mirar 2026, ano de eleições gerais. “Precisamos de uma conversa franca entre a Casa e o Executivo, para trabalharmos com convergência de interesses”, concluiu.

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Edição 262