A filiação do Capitão Contar ao PL, realizada em Brasília nesta terça-feira (2), movimentou os bastidores políticos de Mato Grosso do Sul. A cerimônia ocorreu sem a presença do presidente estadual do partido, o ex-governador Reinaldo Azambuja, o que gerou especulações internas. Procurado, Azambuja afirmou que a ausência foi combinada previamente.
“Eu que convidei e alinhei com Valdemar pra fazer em Brasília porque estou no Amazonas pescando”, disse Azambuja, destacando que a filiação foi planejada em sintonia com o presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto.

Nas redes sociais, Contar publicou um texto acompanhando a foto da reunião com lideranças do PL e afirmou oficialmente seu retorno ao partido. No entanto, o tom da mensagem chamou atenção pela forma como ele se posicionou politicamente.
O ex-deputado não se colocou como pré-candidato ao Senado, como havia publicado em novembro. Em vez disso, adotou um discurso mais amplo, falando em “fortalecer o Congresso”, termo que engloba tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado Federal.
No texto, Contar disse que sua filiação integra “o projeto de fortalecimento do maior partido de direita do Brasil”; que o momento exige “homens e mulheres de bem com coragem para agir”; que o objetivo é “construir a maioria necessária no Congresso para defender a Constituição e restabelecer o equilíbrio entre os poderes”; e que o PL trabalha para “construir pré-candidaturas fortes para a Câmara e o Senado”.
A escolha das palavras evidencia que Contar ainda não cravou publicamente qual cargo pretende disputar em 2026, deixando aberta a possibilidade tanto de uma candidatura ao Senado quanto de retorno à Câmara dos Deputados.











