Mato Grosso do Sul chega a 20 mortes por dengue em 2025 após confirmação de dois óbitos

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Município está entre os 14 com óbitos confirmados no estado, que já soma 20 mortes pela doença em 2024

 

Mato Grosso do Sul confirmou nesta semana duas novas mortes por dengue, elevando para 20 o total de óbitos pela doença no estado em 2025. Entre os municípios com registros de fatalidades, Três Lagoas aparece como uma das localidades afetadas, reforçando a necessidade de atenção e prevenção contra a doença na região.

As duas últimas vítimas confirmadas eram mulheres idosas com comorbidades — uma de 64 anos, de Iguatemi, e outra de 76 anos, de Antônio João. Elas faleceram em maio e junho, mas a confirmação do vínculo com a dengue só foi divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) em 22 de dezembro.

Das 20 mortes por dengue no estado neste ano, ocorridas entre janeiro e dezembro, Três Lagoas integra a lista de 14 cidades com óbitos confirmados. Os demais municípios são: Inocência, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Paranhos, Itaquiraí, Água Clara, Miranda, Aparecida do Taboado, Ribas do Rio Pardo e Campo Grande.

A maioria das vítimas tinha 24 anos ou mais, e nove delas possuíam comorbidades. Apenas uma adolescente de 12 anos está entre os óbitos. Atualmente, nove mortes seguem em investigação no estado.

Cenário da dengue em Três Lagoas e no estado

De janeiro até 22 de dezembro, Mato Grosso do Sul registrou 14.171 casos prováveis de dengue, com 8.430 confirmações. Embora alguns municípios — como Itaquiraí, Ribas do Rio Pardo, Jardim e Ponta Porã — tenham apresentado baixa incidência nas últimas duas semanas, a ocorrência de mortes em cidades como Três Lagoas destaca a importância da vigilância contínua.

Em 2024, o estado registrou 32 mortes e mais de 16 mil casos. A redução no número de óbitos este ano pode estar relacionada às ações de controle e à vacinação, mas a situação ainda exige atenção.

Até o momento, 201.633 doses da vacina contra dengue foram aplicadas no público-alvo de Mato Grosso do Sul. O estado recebeu 241.030 doses do Ministério da Saúde, destinadas principalmente a crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos — grupo com maior taxa de hospitalizações por dengue na faixa de 6 a 16 anos.

A SES reforça que, além da imunização, é crucial eliminar criadouros do Aedes aegypti, como vasos, pneus, garrafas e qualquer recipiente que acumule água parada. Em cidades como Três Lagoas, a colaboração da população no combate ao mosquito é determinante para evitar novos casos graves.

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Edição 269