Suzano identifica nova Área de Alto Valor de Conservação entre suas florestas em Mato Grosso do Sul

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A Suzano identificou uma nova Área de Alto Valor de Conservação (AAVC) entre suas florestas em Mato Grosso do Sul. As AAVCs são áreas que possuem valores considerados excepcionais ou críticos para diversidade de espécies, manutenção de ecossistemas ameaçados, promoção de serviços ambientais e necessidades e valores das comunidades.

A nova AAVC, que engloba quatro propriedades rurais situadas no município de Brasilândia, conta com o total de 4.278 hectares de áreas de vegetação nativa, consideradas de Alto Valor de Conservação (AVC) por possuírem extensas florestas onde as espécies ocorrem em padrões naturais de distribuição e abundância. Com a inclusão dessa nova AAVC, o total de áreas de Alto Valor de Conservação da companhia passou de 7.050 hectares para 11.330 hectares na região Leste de Mato Grosso do Sul, o que equivale a um incremento de 60,7%. As AAVCs incluem, ao todo, nove propriedades rurais, situadas nos municípios de Três Lagoas, Brasilândia, Selvíria e Água Clara.

“As Áreas de Alto Valor de Conservação são de extrema importância para a preservação do da biodiversidade e, no nosso caso, do bioma Cerrado. Como o próprio nome diz são áreas com elevado grau de conservação e de importância social, essenciais para a sobrevivência de espécies nativas. As nossas AAVCs formam extensas áreas ecológicas, que proporcionam a conexão da paisagem, o deslocamento de fauna e o fluxo genético de flora”, destaca Renato Cipriano Rocha, coordenador de Meio Ambiente Florestal da Suzano em Mato Grosso do Sul.

Para serem consideradas de Alto Valor de Conservação, as florestas precisam ter um ou mais dos seguintes atributos conforme padrão da norma: Diversidade das espécies (Áreas contendo concentrações de diversidade biológica incluindo espécies endêmicas, raras, ameaçadas ou em perigo de extinção), Ecossistemas e mosaicos em nível de paisagem (Áreas extensas de florestas onde populações viáveis da maioria ou de todas as espécies naturais ocorram em padrões naturais de distribuição e abundância), Ecossistemas e hábitats, Serviços Ecossistêmicos, Necessidades das Comunidades e Valores Culturais. Em Mato Grosso do Sul, as AAVCs são enquadradas nos dois primeiros atributos (diversidade das espécies e paisagem).

 

Biodiversidade

As áreas de AAVC integram os 162.500 hectares da Suzano destinados à conservação da biodiversidade em Mato Grosso do Sul. Juntos, eles abrigam mais de mil espécies já catalogadas nas áreas da unidade florestal no Estado. Entre elas, a Onça-pintada (Panthera onca), que só habita áreas naturais bem conservadas e é uma das principais espécie de topo de cadeia, e espécies raras e/ou ameaçadas, como Onça-parda (Puma concolor), Cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus), Mutum-de-penacho (Crax fasciolata), Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) e Tatu-canastra (Priodontes maximus).

“As Áreas de Alto Valor de Conservação são essenciais para proteger e preservar essas e tantas outras espécies que habitam em nossas florestas. A Suzano sabe da importância do bioma Cerrado e, por isso, mantém um manejo rigoroso, visando a sua conservação. São diversos projetos e ações voltados para a preservação ambiental, que estão alinhados à uma política de desmatamento zero. Nossa matéria-prima é oriunda exclusivamente de plantios comerciais de eucalipto, em áreas que já sofreram interferência humana, como pastagem para gado”, completa Rocha.

Entre as metas de longo prazo da companhia, a Meta de Biodiversidade pretende conectar meio milhão de hectares para a preservação nos biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia até 2030. A área equivale a quatro vezes a cidade do Rio de Janeiro.

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