Reino Unido aciona militares contra crise de combustível

PA via Reuters
Polish lorry drivers, with a makeshift Christmas tree fashioned out of empty Heineken cans, share Christmas Day food and drinks at a truck stop near Folkestone, Kent. Hundreds of travellers are spending Christmas Day as they wait to resume their journey to the Port of Dover and across The Channel now that the borders with France have reopened.No Use UK. No Use Ireland. No Use Belgium. No Use France. No Use Germany. No Use Japan. No Use China. No Use Norway. No Use Sweden. No Use Denmark. No Use Holland. No Use Australia.

Militares britânicos em uniforme de combate chegaram a um depósito da British Petroleum nesta segunda-feira (4), depois que o governo determinou que o Exército ajude a distribuir combustíveis para enfrentar uma grande falta de caminhoneiros, informou um repórter da Reuters.

Toda as cadeias de suprimento do Reino Unido, da carne de porco e de ave à gasolina, aos remédios e ao leite, estão à beira do colapso devido à carência de mão de obra decorrente do Brexit e da pandemia.

As compras de combustível por impulso, em meio à falta de caminhoneiros, provocaram cenas de caos em grandes cidades na semana passada, com longas filas de motoristas. Alguns trocaram socos nas bombas, enquanto outros armazenaram combustível em garrafas velhas de água.

“Como precaução, convocamos os motoristas extras”, disse o ministro das Finanças britânico, Rishi Sunak, à rádio LBC.

“A situação está melhorando agora, acho, há mais de uma semana todos os dias está melhorando, e à medida que a procura volta a níveis mais normais, a grande expectativa é que as coisas se resolverão.”

Repórteres da Reuters disseram ter visto ao menos duas dezenas de postos de combustível ainda fechados em Londres e no sul da Inglaterra. Motoristas ainda faziam fila diante dos postos abertos.

A Associação de Varejistas de Petróleo disse que cerca de 22% dos postos da capital inglesa e do sudeste ainda estão sem combustível, e seu diretor executivo, Gordon Balmer, disse que pode levar de uma semana a dez dias para os estoques voltarem ao normal.

 

Fonte: Agência Brasil

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