Com investimentos previstos de R$ 14,7 bilhões, e capacidade para produzir 2,3 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano, o Projeto Cerrado, nome do projeto de construção da fábrica de celulose da Suzano no município de Ribas do Rio Pardo, já iniciou a fase de terraplanagem, e a previsão é de início das atividades no primeiro quadrimestre de 2024. A informação é do diretor de engenharia do Projeto Cerrado, Maurício Miranda, em entrevista exclusiva  ao Jornal Expressão MS, que foi veiculado no canal Expressão MS no You Tube e na página do Expressão MS no Facebook (@expressao.ms), nesta quarta-feira(13). O novo programa de entrevistas será transmitido às quartas e sextas-feira as 12hs (MS) nas duas plataformas de redes sociais.

Durante a entrevista desta quarta-feira, Maurício Miranda detalhou alguns passos da Suzano no período de construção da nova fábrica em Ribas do Rio Pardo, como política da empresa para alavancagem do projeto, capacitação dos futuros colaboradores, capacitação de empresários locais para fornecer produtos e serviços para a Suzano, logística de produção e escoamento, geração de empregos, geração de energia limpa, mercado de carbono e outros. Quando entrar em operação, a nova fábrica vai ampliar em 20% a capacidade de produção de celulose da Suzano,que atualmente é de 10,9 milhões de toneladas.

Miranda disse que o Mato Grosso do Sul já é conhecido da empresa, e a facilidade da disponibilidade de terras, a silvicultura e o fato da relação iniciada em 2006, ser extremamente produtiva, foram pontos que pesaram na decisão do mega investimento no município de Ribas do Rio Pardo.

“Quando iniciamos um estudo desse porte, avaliamos várias alternativas. Tem sim outras oportunidades no país, mas enxergamos muita sinergia de ter uma mega operação no estado que tão bem nos recebe desde 2006, e a relação em Ribas do Rio Pardo que temos com o governo e iniciativa privada nos dá tranquilidade pra saber que o Mato Grosso do Sul é o nosso caminho de crescimento”.

De acordo com Miranda, o projeto da nova fábrica vai influenciar muito positivamente para o desenvolvimento da cidade de Ribas, pois vai além do emprego que será gerado, passando pela melhor capacitação da iniciativa privada, do poder público, de investimentos de infraestrutura, investimentos sociais, etc.

“Vai muito além do emprego. A geração do emprego e renda gera um ciclo virtuoso, na questão do consumo local, na busca por novas opções e novos caminhos na educação e qualificação. Dentre todos esses benefícios, pra se ter uma ideía, assinamos em setembro uma parceria que é um programa de desenvolvimento da gestão pública, através do Instituto Votorantin, para preparar o município através da gestão pública para esse novo momento, onde se tem maior arrecadação e tem outras demandas qua ainda vão acontecer com a expansão demográfica com novos habitantes, com os empregos diretos e indiretos gerados”.

Durante a construção, o empreendimento deve gerar cerca de 10 mil empregos diretos no pico da obra, além de milhares de empregos indiretos em toda a região. Quando concluída, a nova unidade deve empregar 3 mil pessoas entre colaboradores próprios e terceiros e movimentar toda a cadeia econômica regional.

Assista a entrevista na íntegra:

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