Atendimento na UPA de apoio é encerrado em Três Lagoas

O fim de um serviço marca mais uma vitória. Parece estranha essa relação, mas foi às 18h de sexta-feira (15/10), que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas comemorou mais um avanço no combate à Pandemia do Novo Coronavírus com o fechamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Apoio que funcionava na Clínica da Criança.

A Clínica foi transformada em UPA de Apoio, também chamada por muitos de “UPinha”, devido aos altos números de infectados e internados por quadros de Síndromes Respiratórias (muitas vezes, Covid-19) em abril de 2021 e, desse modo, permitiu que a UPA 24h do Parque São Carlos atendesse exclusivamente pacientes respiratórios, enquanto atendia os demais fluxos clínicos.

Em uma visita à “UPinha”, a secretária Municipal de Saúde, Elaine Fúrio, agradeceu a cada servidor que atuou no local pelo trabalho realizado durante os meses de existência do serviço. “É um momento de muita emoção, pois passamos por situações desafiadoras e, hoje, chegar aqui e poder encerrar esse ciclo por ter diminuído drasticamente os casos de Covid-19 é algo a se comemorar, é um dia muito importante.”

Lilian Fernandes Garcia, coordenadora da UPA de apoio, ressaltou que a UPA Apoio, além de representar uma melhoria no serviço em saúde, foi o que garantiu tranquilidade da população e servidores, afinal era mais acessível e sabiam que o local era destinado aos casos que não tinham sintomas respiratórios.

“Todo o trabalho feito por servidores que já estavam na Rede Municipal de Saúde, ou seja, todos vestiram a camisa para que esse serviço fosse constituído e funcionasse. O sentimento é de missão cumprida com louvor”, enfatizou a coordenadora que, agora, segue suas atividades na UPA 24h do Bairro São Carlos.

A técnica em enfermagem, Daise Cardoso Bonfim Ribeiro, destacou que trabalhar na UPA Apoio teve seus momentos de tristeza, mas que somou muito à sua profissão. “Eu terminei o meu curso de técnica em enfermagem em fevereiro, e em abril tive a oportunidade de ser escalada para cá. Entrei sabendo o básico e os colegas todos me ajudaram a aprender muito mais nesse período, então, apesar de tudo, avalio como extremamente positivo para o meu profissional”, comentou.

Daise, que agora passará a atuar na Unidade de Saúde da Família (USF) do Novo Oeste, explicou ainda que apesar de a pandemia ser algo que assusta, ela sabia que estava segura no local, afinal, contava com todo o equipamento de proteção necessário para executar a sua função. “Tive momentos difíceis, como presenciar óbitos, por exemplo. Mas, tive muitos momentos que não têm preço, como o agradecimento de uma paciente pelo meu trabalho e a amizade aqui dentro.”

Ana Cristina Moreto, que também é técnica em enfermagem, explicou que tinha alguma experiência em fazer plantões na rede de urgência e emergência na UPA do Parque São Carlos com atenção básica, auxiliando com medicação dos pacientes, por exemplo. “Mesmo assim, tudo parece novo, e foi um desafio estar, de fato, na linha de frente de uma rede de urgência e emergência. Isso, para mim, foi muito bom, pois permitiu que eu crescesse enquanto profissional.”

Retorno dos atendimentos à Clínica

Até a mudança de retorno para o prédio da Clínica da Criança, algo que está previsto para ocorrer por volta do dia 1º de novembro, os serviços especializados continuam funcionando nos locais onde foram destinados, que são:

CAPS II – terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos e psiquiatra

CLÍNICA DE FISIOTERAPIA – fisioterapeuta

CLÍNICA DO IDOSO – pediatra, nutricionista e entrega de fórmulas pediátricas

CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS- CEM – Neuropediatra

CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS – CEO – Dentistas

 

 

Fonte: PMTL

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