Com apenas um deputado estadual e um prefeito em Mato Grosso do Sul, o Partido Liberal espera bombar e até sonha em lançar candidato próprio a governador nas eleições de 2022 com a chegada à sigla do presidente da República, Jair Bolsonaro. João Henrique Catan (PL) pretende ser o mais jovem a disputar o Governo estadual e já começa a pensar no plano para o Estado, como o liberalismo de mercado e priorizar o agronegócio como propulsor da economia.

Neto do ex-governador Marcelo Miranda, ele é o único deputado estadual filiado ao PL em Mato Grosso do Sul. A filiação de Bolsonaro pode inchar o partido no Estado. Capitão Contar (PSL) e Coronel David (sem partido) podem seguir o presidente e ampliar a bancada liberal na Assembleia Legislativa.

Outros dois deputados federais, Loester Trutis e Dr. Luiz Ovando, também devem deixar o PSL e se filiar ao PL na janela partidária em março do próximo ano. O presidente deve se filiar oficialmente ao partido no próximo dia 22.

Atualmente, além de João Henrique, o partido conta com um prefeito, Gilberto Garcia, de Nova Andradina, dois vice-prefeitos, de Bonito e Dourados, e 10 vereadores em cinco cidades (Alcinópolis, Camapuã, Chapadão do Sul, Costa Rica e Nova Andradina). A sigla tem 13,9 mil filiados.

A expectativa é de que o PL deve explodir com a chegada de novos filiados. Desde a semana passada, João Henrique contou que passou a receber uma enxurrada de telefonemas e pedidos de reunião. Ele diz que o partido defende as principais bandeiras de Bolsonaro, como o liberalismo econômico, o agronegócio, o conservadorismo e a vocação cristã.

João Henrique planeja ser candidato a governador do Estado para garantir palanque ao presidente no Estado. Ele espera contar até com a ministra da Agricultura e Pecuária, Tereza Cristina, que cogita deixar o DEM para acompanhar o presidente no novo partido. O objetivo é fazer história ao ser o mais jovem candidato a governador de Mato Grosso do Sul aos 34 anos em 2022.

Um dos principais pontos da proposta do liberal será voltada para o agronegócio. No entanto, ele não pretende extinguir o Fundersul, fundo de desenvolvimento criado na gestão de Zeca do PT e mantido pelos sucessores, André Puccinelli (MDB) e Reinaldo Azambuja (PSDB).

João Henrique promete destinar 100% do valor arrecadado pelo agronegócio para obras na zona rural, como pavimentação de rodovias e substituição de pontes de madeira por concreto. Apenas o valor obtido com os combustíveis ficaria na zona urbana. “Vamos asfaltar rodovias e devolver 100% do Fundersul para o agronegócio”, promete.

“Temos várias propostas”, ressalta o deputado, prometendo ser uma das prioridades rever a alta carga tributária paga pelo contribuinte sul-mato-grossense.

 

 

Fonte: O Jacaré

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