A Feijoada no Balde foi um sucesso em 2021, e última edição será neste sábado, dia 4.
O músico, servidor público e empreendedor de culinária artesanal, Silreis Oliveira, o Nego Sil, foi o entrevistado do Jornal Expressão MS desta quarta-feira (1). Silreis contou um pouco de sua história de vida, com início na Guarda Mirim, Banda Marcial Cristo Redentor, banda musical Cadê Tereza, carreira de servidor público e o novo projeto que é a cozinha artesanal, com a feijoada no balde e outros produtos que ele mesmo produz. O Jornal Expressão MS vai ao ar todas as quartas e sextas-feiras as 12hs na página do Expressão MS no Facebook e no canal do site no You Tube.
Guarda Mirim e Banda Marcial
Emocionado, Silreis falou de como iniciou na Guarda Mirim e na Banda Marcial Cristo Redentor, e contou algumas histórias e experiências que viveu sob os comandos dos saudosos comandante Átila Falcão e do maestro Wanderlei Monteiro, idealizadores da Guarda Mirim e Banda Marcial em Três Lagoas.
“Na Guarda Mirim eu comecei a trabalhar no banco, na Cesp, na prefeitura de Três Lagoas, e tudo através do nosso saudoso comandante Átila Rodrigues Falcão, que foi um educador muito bom na minha vida, e a formação musical do maestro Wanderlei Monteiro, que foi um paizão pra gente, e foi onde eu ingressei na música, na Guarda Mirim”.
A Banda Marcial Cristo Redentor também foi um marco na vida de Silreis. “Tinha vez que chegávamos em Três Lagoas e já tinha outro ônibus esperando pra ir para outra cidade. A Banda Marcial era show e eu viajei muito com ela. Eu participei de vários concursos”.
Banda Cadê Tereza
O amor pela música fez com que se unisse a outros músicos e amigos e formaram a banda Cadê Tereza que atualmente se apresenta em vários locais em Três Lagoas e região, com um repertório diferenciado, como gosta de dizer Silreis, tocando o que os outros não tocam.
“Cadê Tereza está com dois meses na estrada e graças a Deus está pintando muita oportunidade de tocar, já tocamos no píer da Marina, no Muller. Cadê Tereza é uma banda que toca o que eles não tocam, é o samba rock de verdade”.
Feijoada no Balde
De acordo com Silreis, a pandemia no ano passado mexeu muito com seu psicológico, causando problemas com a saúde com crises de ansiedade e depressão, e começou a pensar numa forma de ampliar a renda em sua casa, e o apoio de sua esposa foi fundamental para essa decisão. Começaram a pensar no que fazer, e o amor pela culinária despertou a vontade de lançar um produto popular mas com o seu jeito de cozinhar, e a feijoada no balde começou pequena e hoje já quase não consegue atender a demanda de pedidos.
“Eu comecei eu mesmo fazer meus produtos artesanais. Eu comecei a defumar a minha panceta, eu mesmo salguei o pé de porco, a orelha. A nossa feijoada é completa, e tudo sou eu que faço. Eu tive que aumentar a demanda que no início era de 70 baldes e agora estamos com 130 e já está esgotando para o dia 4 de dezembro”.
Silreis também falou sobre os projetos para 2022, sua opinião e mensagem para quem quer iniciar seu próprio negócio e empreender, e várias outras experiências na Guarda Mirim, Banda Marcial e prefeitura de Três Laogas, na Guarda Municipal. Vale a pena conferir a entrevista na íntegra no vídeo abaixo.