Projeto “Hortas Urbanas” incentiva a diversificação da produção, manejo sustentável e o cooperativismo entre agricultores familiares.

 

Agricultores familiares do Cinturão Verde, no município de Três Lagoas (MS), deram início ao processo de migração para a metodologia agroecológica de produção de alimentos, visando a geração de trabalho e renda por meio do manejo sustentável e incentivo ao associativismo nas propriedades rurais. A iniciativa faz parte do projeto “Hortas Urbanas”, da Suzano em parceria com o curso de Agronomia das Faculdades Integradas de Três Lagoas – AEMS.

Iniciada neste ano, a parceria tem colaborado para a implantação de 18 hortas em sistemas multidiversificados de produção, por meio de sistema de mutirões entre agricultores familiares e com acompanhamento técnico para todas as famílias cadastradas.

“Na Suzano, temos um direcionador que diz que Só é bom para nós se for bom para o mundo e incentivar a agricultura familiar e o modelo agroecológico vem ao encontro dessa premissa. Por meio de projetos como este, que estamos desenvolvendo em parceria com a AEMS e com as famílias do Cinturão Verde, nós fortalecemos a agricultura familiar, incentivamos a preservação do Meio Ambiente e a prática de manejo sustentável e ainda garantimos a produção de alimentos mais saudáveis para a sociedade”. Ressalta Israel Batista Gabriel, coordenador de Desenvolvimento Social da Suzano.

Os sistemas de transição agroecológica possibilitam benefícios ambientais, sociais e econômicos para todo o território, uma vez que a agroecologia preza pela interação das pessoas e pela diversidade de produção autossustentável, em que o produtor é capaz de produzir seus próprios insumos (adubos, sementes, produtos alternativos utilizados para controle de pragas e doenças de plantas) com o que tem disponível na sua terra. Essa diversificação de culturas é essencial tanto para o manejo sustentável da propriedade, respeitando o meio ambiente, como para maior estabilidade financeira das comunidades diante do mercado.

Para a professora da AEMS, Tatiane de Oliveira Pereira e Oliveira, coordenadora do projeto, “Esse contato serve como uma forma de sensibilização dos alunos com relação à importância da agricultura familiar, fomentando a construção de conhecimento com a troca entre os saberes acadêmicos e das diversas famílias envolvidas no projeto, contribuindo para a valorização de quem produz o alimento que chega às nossas mesas”

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