Com aumento de 146,6% nas contratações, Mulheres conquistam seu espaço na Unidade da Suzano em Três Lagoas

Monica

Nos últimos quatro anos, número de colaboradoras saltou de 251 para 619 e elas já estão presente em todas as etapas da operação

No mês em que é celebrado Dia Internacional da Mulher, 8 de março, a Suzano comemora o aumento de 146,6% no número de colaboradoras na Unidade de Três Lagoas. Somente nos últimos quatro anos, o número de postos de trabalho ocupados por mulheres saltou de 251, em 2019, para 619, em 2023. Este crescimento na representatividade feminina e equidade de oportunidades fica ainda mais evidente quando analisado o índice de mulheres em cargos de liderança, cujo aumento foi de 216%, chegando a 19 mulheres em posições de liderança.

Este resultado, explica Mônica Pereira Catânia, gerente de Gente e Gestão da Unidade, deve-se à uma série de ações e visando a valorização dos profissionais focadas única e exclusivamente pelas suas competências e habilidades.   “Na Suzano, temos um direcionador que diz que só é bom para nós, se for bom para o mundo e acreditamos que o incentivo à criação de um ambiente de trabalho mais diverso é bom para os negócios e bom para a construção de uma sociedade menos desigual. Por isso, nossos processos de atração de pessoas e promoções são realizados sem distinção de gênero, idade, cor, raça, deficiência ou orientação sexual. Faz parte das metas de longo prazo da companhia e promoção da igualdade de gênero e de ambientes inclusivos e, no caso da Unidade de Três Lagoas, o avanço significativo dos últimos anos me faz acreditar que estamos no caminho certo, avançando de forma consistente a cada ano”, destaca Catânia.

Entre as metas de longo prazo da Suzano, estão as de alcançar, até 2025, 30% de mulheres e 30% de pessoas negras (pretas e pardas) em cargos de liderança e 100% de ambiente inclusivo para pessoas PCDs e LGBTQIAP+. “E o que estes dados nos mostram é que estamos em uma boa curva de evolução. Em nossas unidades, temos aproximadamente 20% de mulheres como colaboradoras e 15% em cargos de liderança, índices que devem crescer ainda mais por meio dos nossos programas e iniciativas para qualificação profissional e atração de novos profissionais, sem distinção de gênero, idade, cor, deficiência ou orientação sexual”, completa a gestora.

Mônica Catânia é o exemplo do quanto os processos da Suzano tem foco na competência e valorizam também as comunidades locais. Três-lagoense, ela ingressou na Suzano em junho de 2015, como Analista Júnior direcionada ao setor florestal. Ao longo desses quase oito anos, ela passou por diferentes cargos, chegando à Gerência de Gente e Gestão em julho do ano passado. “Para mim, é imenso orgulho ocupar uma posição de liderança em uma empresa como a Suzano, que valoriza todos os talentos com processos livre de vieses e investe na comunidade local. E espero que a minha história sirva de inspiração para muitas mulheres a se interessarem pela Suzano e pela carreira neste setor”, convida a gerente de Gente e Gestão.

A expectativa por ver ainda mais mulheres no setor de celulose é compartilhada por Maria Tereza Borges Rocha, gerente de Meio Ambiente Industrial da Unidade de Três Lagoas. A gestora ingressou na companhia em outubro de 2010, como consultora de Meio Ambiente Industrial. Formada em Engenharia Ambiental, com mestrado em celulose e papel, Maria Tereza foi vencendo diversos desafios e, após a conclusão da segunda fábrica da Unidade, foi aprovada em um processo seletivo e promovida à coordenadora da área. A promoção para gerência de Meio Ambiente Industrial  foi dada baseada em suas competências e habilidades, logo após a licença maternidade.

“No final de 2019 saí de licença maternidade e voltei em abril de 2020, já como gerente da área. Como gerente, retornando de licença, passei a ter gestão sobre duas equipes de aproximadamente 100 pessoas (terceiros) e hoje são cerca de 140 pessoas sob minha gestão, entre próprios e terceiros. É desafiador, mas muito mais gratificante. Quando vemos que podemos influenciar pessoas e estamos iniciando a trajetória que muitas mulheres seguirão futuramente é empolgante. Fazer parte desta mudança e contribuir para isso me motiva e traz um propósito”, completa.

Mônica Catânia explica que as ações dos programas Plural e da área de diversidade vão muito além da transformação da política interna da empresa, envolve também a equidade de oportunidades por meio dos programas que são porta de entrada na Suzano, como os de aprendizagem, estágio e qualificação profissional.

Gabriela Ehlerding Jabir é mais uma das colaboradoras que sente o avanço da empresa em relação a diversidade. A hoje engenheira de Processos ingressou na Suzano em 2017, quando ainda cursava o último ano de Engenharia de Produção na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Depois disso, não parou mais de crescer.   “No meu setor atual (linha de Fibras), já temos 30% de mulheres entre público operacional e administrativo. É uma área que se destaca em diversidade e posso dizer que, desde quando entrei, essa quantidade de mulheres aumentou muito, tanto em lideranças como na operação em todos os setores. Antigamente, a indústria tinha esse tabu de ser um ambiente exclusivo para homens e que as mulheres não tinham espaço. Programas como o Plural, de trainee e outros de entrada da Suzano estão colaborando para quebrar este estigma. Essa visão evoluiu muito. Hoje é difundido que mulher tem espaço para estar lá seja a área que for. Não existe mais essa de ser algo masculino, temos mulheres extremamente competentes em todas as áreas”, ressalta Gabriela.

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