PF prendeu 1218 foragidos em MS em 2023

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A Polícia Federal prendeu, somente no estado de Mato Grosso do Sul, 1218 foragidos da justiça – federal e estadual – durante o ano de 2023.

Há cerca de três anos, a Polícia Federal criou Grupos e Núcleos de Capturas em todas as suas unidades com o intuito de realizar a busca ativa e constante de foragidos da justiça, ou seja, localizar, identificar e prender indivíduos condenados ou com prisão cautelar decretada, que vivem escondidos ou na clandestinidade por serem procurados pela justiça nos mais diversos estados da federação.

Algumas das prisões foram realizadas com o apoio das forças de segurança do estado, como a Polícia Militar do Mato Grosso do Sul – PMMS, Polícia Civil – PCMS e Guarda Civil Municipal – GCM, após a troca de informações sobre o paradeiro, as características e demais dados que pudessem identificar o fugitivo.

Algumas destas 1218 prisões foram emblemáticas, como:

No pantanal, em região de difícil acesso, a prisão de um foragido contou inclusive com o apoio aéreo de helicóptero da Polícia Federal. O foragido era empregado na fazenda onde foi capturado. Condenado por homicídio, com pena de 14 anos em regime fechado, possuía também registros pela prática de outros crimes, incluindo estupro de vulnerável e roubo.

Em Ponta Porã/MS, foi preso um indivíduo foragido da Justiça Estadual de Santa Catarina, condenado a mais de 19 anos de reclusão, com extensa ficha criminal e condenação transitada em julgado pelos crimes de tráfico de drogas, organização criminosa e associação para o tráfico, comercial ilegal de arma de fogo de uso restrito, dentre outros. Procurado há pelo menos 10 anos, fazia uso de documentos falsos.

Outro homem foragido da justiça desde 2014, procurado por estupro de vulnerável, foi preso em junho de 2023, em Campo Grande/MS, quando realizava um serviço de pintura em uma residência.

A Polícia Federal recebeu um longo agradecimento da família de uma vítima por ter realizado a prisão de um foragido da justiça pelo crime de homicídio qualificado em Corumbá/MS. O procurado e seu sobrinho executaram um homem com tiros na cabeça em uma praça de Corumbá/MS durante uma festa de Carnaval fora de época. O crime gerou grande comoção e revolta na cidade. Além do crime, o agora preso possui vários registros policiais, incluindo lesão corporal, violência doméstica, ameaça, desacato, apropriação indébita, entre outras.

Pela prática dos crimes de homicídio qualificado – matou a esposa com um tiro na cabeça -, e de estupro de vulnerável – estuprou e engravidou uma adolescente de 12 anos, foi realizada a captura de um foragido numa propriedade rural.

Na cidade de Três Lagoas/MS, em setembro de 2022, foram encontrados corpos mutilados e carbonizados, características do denominado “tribunal do tráfico”. Dois dos mandantes/executores fugiram, sendo presos poucos dias depois, sendo um em Três Lagoas/MS e o outro em São José do Rio Preto/SP.

Com condenação de 12 anos de reclusão em regime fechado pela prática do crime de estupro de vulnerável, o foragido cometeu o crime contra sua irmã de nove anos de idade no município de Corguinho/MS. Réu confesso respondeu ao processo em liberdade, mas permaneceu foragido desde junho de 2022, sendo localizado e preso em março de 2023.

Em Dourados/MS, foi preso um psicólogo acusado de violentar 13 pacientes durantes as sessões de terapia que ocorriam nas cidades de Fátima do Sul/MS e Dourados/MS. Também em Dourados/MS foi realizada a prisão de um homem de 63 anos, por diversos crimes contra a dignidade sexual, que estava foragido da justiça condenado por estupro.

Um foragido equatoriano, procurado pela Interpol como um dos 10 mais procurados do Equador, foi preso em setembro em Campo Grande/MS. O foragido trabalhava na produção de pó de pedra e foi preso ao chegar no trabalho.

Também em Campo Grande/MS, um hacker, invasor do sistema do Tribunal Regional Federal de São Paulo, procurado pela INTERPOL, foi preso em meados de setembro.

Após realizadas as prisões os indivíduos são encaminhados imediatamente para o sistema prisional.

Com estas prisões e a participação em centenas de outras, a Polícia Federal cumpre seu compromisso com a sociedade, de manter o dever e a ordem, retirando do meio social indivíduos condenados e que não se enquadrem na vida em comunidade.

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