Maior bicheiro do Brasil chega ao presídio federal de Campo Grande

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Sob forte esquema de segurança, o contraventor Rogério de Andrade foi transferido do Rio de Janeiro para o presídio federal de Campo Grande, na tarde desta terça-feira (12). O patrono da Mocidade Independente de Padre Miguel e maior bicheiro do Rio foi preso no final do mês passado.

Rogério Andrade chegou por volta das 15h25 (horário local) ao Aeroporto Internacional de Campo Grande em um avião da Polícia Federal. A transferência, feita pela Polícia Penal Federal (PPF), foi determinação da 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio. Ele chegou ao presídio federal por volta das 15h56 (horário local).

 Rogério foi preso no final do mês passado em uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ). O contraventor é acusado de ser o mandante da morte do rival Fernando de Miranda Iggnácio, em 2020.

Ao desembarcar em Campo Grande, Rogério seguiu para o Presídio Penal Federal sob escolta policial feita por 4 viaturas da Polícia Penal Federal.

A ida do contraventor para o presídio federal foi confirmada na quarta-feira (6) pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), que vinha negociando a transferência com a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), ligada ao Ministério da Justiça. Ele ficará no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).

O bicheiro deixou a Penitenciária de Segurança Máxima Laércio Pellegrino (Bangu 1), no Complexo de Bangu, na Zona Oeste do Rio, no começo da manhã. Ele foi levado algemado para base aérea do Galeão para embarcar para Campo Grande .

No Presídio Federal de Campo Grande, Rogério Andrade deverá conviver com outros presos como:

  • Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, o mais temido miliciano do Rio;
  • deputado federal Chiquinho Brazão, apontado como um dos mandantes do assassinato da vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL);
  • e Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, um dos chefões do Comando Vermelho.

Segundo decisão do juiz Iamassaki Fiorentini, da 1ª subseção judiciária de Campo Grande, o bicheiro vai ficar preso por 1 ano no presídio federal.

Com G1

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