Três Lagoas registra primeira morte por dengue em 2024; autoridades reforçam combate ao Aedes aegypti

Mosquito-da-dengue

O município registrou a primeira morte por dengue em 2024, em dezembro. A vítima, uma mulher residente no bairro Santa Rita, faleceu no dia 2, após ser internada em um hospital particular, onde exames confirmaram a presença do vírus da dengue tipo II. A notificação oficial do caso chegou à Secretaria Municipal de Saúde no dia 6, conforme exigido por lei.

Segundo o hospital, a paciente não havia buscado atendimento na rede pública de saúde. O laudo oficial que confirmará a causa do óbito ainda está em análise pelas autoridades.

Após a notificação, a Prefeitura de Três Lagoas adotou medidas imediatas de combate ao mosquito transmissor. Equipes da Secretaria de Saúde realizaram bloqueio químico e eliminaram criadouros do Aedes aegypti em locais frequentados pela vítima, incluindo sua residência no bairro Santa Rita e seu local de trabalho, na região Central.

Cenário de risco
A dengue é uma preocupação crescente em Três Lagoas. O município enfrenta um índice de infestação de 4%, acima do aceitável pelo Ministério da Saúde. O último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) revelou que 78,6% dos focos do mosquito estão em residências, evidenciando o papel crucial da população no combate à doença.

Até agora, 144 casos confirmados de dengue foram registrados em 2024. Com o período chuvoso aumentando o risco de novos surtos, a Secretaria de Saúde reforça a importância de eliminar recipientes com água parada e colaborar com as ações de vigilância, permitindo o acesso das equipes de controle às propriedades.

Orientações à população
As autoridades de saúde destacam que o combate à dengue é uma responsabilidade compartilhada. A eliminação de criadouros é a medida mais eficaz para evitar a proliferação do mosquito transmissor. Além disso, o apoio da comunidade às ações de inspeção e controle é fundamental para proteger vidas e prevenir novos casos graves.

A morte registrada serve como um alerta para a gravidade da doença e a urgência de medidas preventivas.

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