Oportunidade com prazo curto: inscrições para cursos da Arauco terminam dia 22

Projeto Sucuriú vai gerar 6 mil empregos diretos; qualificação começa agora para não faltar mão de obra especializada

Thais Dias

A empresa chilena Arauco está com inscrições abertas até 22 de julho para 560 vagas em cursos profissionalizantes que prepararão mão de obra qualificada para sua futura fábrica de celulose em Inocência. Com investimento de US$ 4,6 bilhões, a unidade industrial deve começar a operar no segundo semestre de 2027.

Os cursos, ministrados em parceria com o Senai, terão início em 18 de agosto nas cidades de Inocência, Paranaíba e Três Lagoas. Os selecionados receberão bolsas mensais de R$ 1,5 mil para cursos integrais (8h diárias) ou R$ 750 para cursos noturnos (4h diárias). Entre as áreas oferecidas estão automação industrial, logística, mecânica e química, com carga horária variando entre 960 e 1.440 horas.

O processo seletivo inclui avaliação cognitiva e comportamental a partir de 25 de julho, dinâmicas de grupo e divulgação dos resultados nos primeiros dias de agosto. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e mais de 18 anos. As inscrições devem ser feitas no site do Senai-MS.

Arnaldo Milan de Souza, gerente de Pessoas do Projeto Sucuriú, destaca que a iniciativa vai além da construção da fábrica: “Este é um investimento em gente, em educação, em futuro. O programa foi pensado para elevar o nível educacional e criar oportunidades tanto na operação da Arauco quanto nas empresas envolvidas no projeto”.

Quando em pleno funcionamento, a fábrica empregará cerca de 6 mil pessoas nos setores industrial, florestal e de logística. Durante a fase de construção, prevista para atingir seu pico em meados de 2025, serão gerados aproximadamente 14 mil empregos diretos.

Localizada em uma área de 3.500 hectares às margens do Rio Sucuriú, a 50 km do centro de Inocência, a megafábrica terá capacidade para produzir 3,5 milhões de toneladas de celulose por ano, consolidando Mato Grosso do Sul como importante polo da indústria de base florestal no país.

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Edição 252