Mato Grosso do Sul atinge menor taxa de desemprego da história: apenas 2,9% no 2º trimestre

Estado ocupa 4ª posição no ranking nacional, com mercado de trabalho impulsionado por investimentos privados e políticas de qualificação profissional

 

O mercado de trabalho sul-mato-grossense alcançou um desempenho histórico no segundo trimestre deste ano, com a taxa de desocupação caindo para apenas 2,9% – o menor índice desde o início da série histórica do IBGE em 2012. Os dados da PNAD Contínua revelam uma melhora significativa em relação aos 4% do trimestre anterior e aos 3,8% registrados no mesmo período de 2024, consolidando o estado como o quarto melhor desempenho nacional, atrás apenas de Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).

O secretário Jaime Verruck, da Semadesc, destacou que este resultado reflete a solidez do mercado de trabalho estadual, impulsionado por investimentos privados e políticas públicas eficazes. “Além da redução do desemprego, conseguimos transferir trabalhadores da informalidade para o mercado formal, com a taxa de informalidade caindo para 32%, o terceiro menor índice da série histórica”, explicou Verruck, referindo-se ao programa MS Qualifica, que tem qualificado profissionais e conectado oferta e demanda de vagas.

Outros indicadores positivos incluem o rendimento médio real habitual de R$ 3.466 (alta de 2,09% em relação a 2024) e a taxa de formalização de 67,9% dos trabalhadores. Os setores que mais empregam no estado são administração pública e serviços sociais (20,9%), comércio e reparação de veículos (19,3%) e agropecuária (10,7%). A recuperação das safras agrícolas e a retomada da atividade industrial também contribuíram para estes resultados.

Enquanto a média nacional de desemprego ficou em 5%, Mato Grosso do Sul se destacou com diferença de 2,1 pontos percentuais. Na capital, Campo Grande, a taxa foi de 4,3%, a oitava menor entre todas as capitais brasileiras. O secretário Verruck ressaltou que mesmo desafios externos, como as tarifas comerciais impostas pelos EUA, não afetaram significativamente o desempenho do mercado de trabalho no estado no curto prazo, demonstrando a resiliência da economia sul-mato-grossense.

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Edição 256