“Não tem ideologia para tudo isso”, diz governador sobre quantidade de partidos

Da Redação

 

Recentemente filiado ao Partido Progressista (PP), Eduardo Riedel considera que a grande quantidade de agremiações não corresponde aos ideais debatidos. O governador afirmou que é favorável à redução de siglas e considera que este é o momento das fusões e federações. Antes tucano, Riedel agora faz parte da maior federação do Congresso, ao todo são 125 parlamentares filiados ao PP e ao União Brasil, siglas que se uniram oficialmente no último dia 19.

“Sou totalmente favorável a isso. Aquela sopa de letrinha, 35 partidos, não tem ideologia para tudo isso, não tem diretriz pública para tudo isso e neste movimento é natural que os partidos se agreguem, façam federações, fusões e etc”, disse Eduardo Riedel.

Em entrevista à TV Morena, nesta quinta-feira (21), destacou que a saída do PSDB não teve foco nas eleições de 2026, quando deve buscar a sua reeleição. “Não foi com foco, a gente está passando por uma transição política importante. O Brasil mudou nos últimos anos, quando foi aprovada a reforma política lá atrás, com cláusula de barreira e todas essas discussões foram colocadas. A gente está saindo daquela realidade de 35 partidos para um volume bem menor de partidos, o que é muito saudável”.

Em 2024, Eduardo Riedel teve o apoio da senadora e presidente do PP no MS, Tereza Cristina, e afirma que sempre esteve alinhado com as diretrizes e valores progressista. ‘A gente foi para este partido que mantém diretrizes alinhados com os valores que eu sempre pratiquei na política: foco no resultado, desenvolvimento, crescimento e inclusão social. Tudo isso não muda dentro da nossa diretriz, o que muda é a sigla partidária a partir desta transformação que a política brasileira está sofrendo neste momento”, afirma.

O PSDB tem 44 dos 79 prefeitos de Mato Grosso do Sul e a maior bancada na Assembleia Legislativa do Estado. A expectativa é que os líderes do Executivo e os parlamentares sigam para outros partidos. Além da saída de Riedel, os tucanos aguardam a despedida do ex-governador Reinaldo Azambuja, que deve se filiar ao PL em setembro.

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Edição 257