Com a saída do atual presidente Reinaldo Azambuja, o PSDB-MS deve ser comandado pelo deputado federal Beto Pereira. O tucano há anos tenta assumir o comando da sigla, que já foi alvo de discussão entre ele e Rose Modesto, quando ela ainda estava na agremiação.

Em 2016, Beto e Rose criaram uma tensão interna no partido porque ambos queriam a cadeira de presidente. Para chegar em um consenso, Sérgio de Paula assumiu o comando do ninho e também a reeleição de Reinaldo Azambuja, então governador do Estado.

Este seria o momento de Pereira ser reconhecido pela agremiação. Beto travou disputas internas com Rose Modesto. Em 2015 tentou viabilizar seu nome para disputar a prefeitura de Campo Grande, mas Rose acabou sendo a representante do partido nas urnas.

Em 2018, ela foi a deputada federal mais bem votada da bancada de MS, com 120.901 votos, sendo que Beto teve 80.500.

Agora Beto precisa ser consenso entre os deputados federais, Geraldo Resende e Dagoberto Nogueira. Nogueira já foi presidente do PDT-MS e tem experiência na gestão de partido, mas Resende teria a intenção de assumir a sigla para viabilizar a candidatura de sua filha, Bárbara, a deputada estadual.

O partido que tem crescido ano a ano deve esvaziar com a saída dos principais líderes. No dia 12 deste mês, Azambuja irá se filiar ao Partido Liberal e com ele devem seguir prefeitos tucanos.

Outra mudança será na Assembleia Legislativa, com cinco nomes na bancada, quatro tucanos pretendem deixar o ninho. Sendo eles Mara Caseiro, Zé Teixeira, Paulo Corrêa e Jamilson Name.