Ação rápida de vizinhos e bombeiros evitou vítimas, mas casas sofreram danos estruturais graves; telhado de uma das residências desabou completamente
Um incêndio de grandes proporções destruiu quatro residências na noite desta terça-feira (21) na Viela do Passeio Tijuca, em Ilha Solteira. O fogo, que começou por volta das 21h, teve como causa preliminar um curto-circuito em uma tomada e se alastrou rapidamente, consumindo telhados e causando danos estruturais significativos. Não houve registro de feridos.
As chamas iniciaram na casa de número 222, moradia de uma mulher, duas crianças e um idoso. Devido à proximidade das construções e ao material dos telhados, o fogo se propagou com intensidade para os imóveis vizinhos, de números 218, 220 e 224.
Coragem dos Vizinhos e Resposta das Autoridades
Antes da chegada dos bombeiros, a situação foi controlada pela coragem de moradores da região. Vizinhos se uniram no combate às chamas, utilizando mangueiras e baldes de água em uma tentativa desesperada de conter o avanço do fogo. Testemunhas relataram que algumas pessoas chegaram a subir nos telhados para impedir que as labaredas se alastrassem para outras casas.
A chegada das equipes do Corpo de Bombeiros foi crucial para controlar a situação. O combate ao incêndio recebeu um reforço importante com o acionamento de caminhões-pipa da Usina Santa Adélia, que enviaram três veículos para auxiliar no trabalho. A Polícia Militar também esteve no local, atuando para isolar a área e controlar o fluxo de curiosos que se aglomeravam nas redondezas.
Destruição e Danos Materiais
De acordo com o balanço divulgado pelo Corpo de Bombeiros, a casa onde o incêndio começou (nº 222) foi a mais atingida, tendo seu telhado destruído completamente. A residência de número 220 também teve a estrutura gravemente comprometida. Já as casas de números 218 e 224 sofreram danos parciais, com partes de seus telhados chamuscados pelo fogo.
Até o fechamento da ocorrência, uma viatura do Corpo de Bombeiros permanecia no local realizando o rescaldo – procedimento para extinguir focos remanescentes de incêndio – e a vistoria técnica nos imóveis afetados.
As famílias desalojadas receberam assistência inicial e buscam abrigo com parentes. Apesar do susto e dos prejuízos materiais, o sentimento predominante é de alívio por não haver vítimas físicas. As causas exatas do sinistro seguirão sob apuração das autoridades competentes.
(*) Foto: Reprodução/Portal Noroeste Paulista