Com saída de Rocha, Walter Carneiro assume Casa Civil, mas ainda sem adjunto

A movimentação política no Parque dos Poderes ganhou um novo capítulo nesta manhã (23). Com a saída do secretário da Casa Civil, Eduardo Rocha (MDB-MS), o até então adjunto Walter Benedito Carneiro Júnior aceitou o convite do governador Eduardo Riedel (PP) para assumir o comando da pasta. A decisão busca acalmar os ânimos dentro do governo e garantir continuidade administrativa em um momento de articulações eleitorais.

Apesar da definição do novo titular, o nome de quem ocupará o cargo de secretário-adjunto ainda não foi anunciado, o que mantém os servidores comissionados em expectativa e abre espaço para possíveis mudanças na equipe.

Com longa experiência na gestão pública, Walter Carneiro Júnior é visto como um nome técnico e conciliador, capaz de manter a estabilidade administrativa e política do governo. Ele já vinha atuando como secretário-adjunto da Casa Civil desde o fim de 2024, acompanhando de perto as demandas estratégicas do Executivo.

Sua nomeação busca garantir a continuidade das políticas de Riedel, ao mesmo tempo em que preserva o equilíbrio entre os grupos políticos que compõem a base aliada.

Transição estratégica

A troca de comando acontece em meio à preparação de Eduardo Rocha para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul nas eleições de 2026. Conforme informações de bastidores, Rocha já havia pedido exoneração para iniciar a pré-campanha, mas vinha sendo mantido no cargo por Riedel, que preferiu adiar a saída até encontrar o momento político adequado.

Rocha estava à frente da Casa Civil desde o governo de Reinaldo Azambuja (PL) e, segundo apuração do portal Expressão MS, deveria permanecer no governo até janeiro de 2026. No entanto, a antecipação de sua saída abre caminho para uma nova fase de articulação política dentro da base governista.

Expectativa interna e cenário político

Sem definição para o cargo de adjunto, o clima dentro da Casa Civil é de expectativa. Há rumores de que novos nomes poderão ser chamados para compor a equipe, dependendo do rumo das alianças partidárias e do calendário político.

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Edição 262