Enquanto os alunos focam nos livros e cadernos, uma complexa operação nos bastidores garante que tudo funcione nas escolas estaduais de Mato Grosso do Sul. Nesta segunda-feira (10), o governador Eduardo Riedel visitou a Central de Processamento e Distribuição da Rede Estadual de Ensino (REE), no Parque dos Poderes, para conhecer de perto a estrutura que movimenta mais de 900 mil itens por ano para atender mais de 200 mil estudantes.
A Central funciona como o coração logístico da educação estadual. É deste local que saem todos os materiais necessários para o funcionamento das 352 escolas – desde kits escolares, uniformes e produtos de limpeza até itens de maior porte como armários, mesas, cadeiras, climatizadores, televisores, computadores e até ônibus escolares.
“Nosso objetivo é garantir o aprendizado e o bem-estar da comunidade escolar. Por trás disso, existe uma grande estrutura de apoio, com escolas sendo reformadas, mobiliadas e equipadas”, explicou o governador Riedel durante a visita. “É um trabalho contínuo, que envolve planejamento e tecnologia para que tudo chegue na hora certa e o aluno tenha o melhor ambiente possível para aprender.”
Segundo o secretário estadual de Educação, Hélio Daher, a Central representa uma das maiores estruturas públicas de distribuição do Estado. “São dois grandes centros: um voltado aos serviços que fazem a escola funcionar e outro dedicado ao pedagógico”, detalhou Daher. “É um trabalho que chega até as escolas mais distantes, inclusive no Pantanal, garantindo que nenhum aluno fique sem material ou uniforme.”
A operação inclui controle rigoroso de estoque, planejamento de distribuição, roteirização e acompanhamento das entregas. Dois pontos de apoio nos bairros Tiradentes e Moreninha complementam o trabalho, servindo como base para recolhimento de equipamentos danificados e envio de novos itens.
Os números impressionam: apenas em 2025, mais de 850 mil itens foram processados e distribuídos pela Central. Mas além da quantidade, o governo estadual destaca o compromisso com a qualidade e a igualdade no atendimento.
“A mesma qualidade que temos nas escolas da Capital chega também às mais distantes, como na comunidade Guató, no Pantanal”, afirmou Riedel. “Comprar bem, entregar rápido e com qualidade significa economizar recursos e garantir o melhor para o aluno.”
A visita à Central reforçou a mensagem de que educar vai além da sala de aula – depende de uma estrutura logística robusta que garanta que, independentemente de onde esteja, cada estudante sul-mato-grossense tenha as mesmas oportunidades de aprender em um ambiente adequado e equipado.
