Gaeco faz operação contra jogo do bicho em MS e mira sucessores de organização criminosa

O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), deflagrou na manhã desta terça-feira (25) a quarta fase da Operação Successione, ação que mira uma organização criminosa armada envolvida na exploração do jogo do bicho, corrupção e outros crimes correlatos no Estado.

A nova etapa teve como objetivo o cumprimento de 20 mandados de prisão preventiva e 27 mandados de busca e apreensão. As ordens judiciais foram executadas em Campo Grande, Corumbá, Dourados, Maracaju e Ponta Porã, além de endereços localizados nos Estados do Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul.

Segundo o MPMS, as fases anteriores da Successione revelaram uma organização criminosa violenta, armada e estruturada, responsável por roubos com emprego de arma de fogo e ligada à exploração de jogos ilegais. As investigações mostram que o grupo buscava assumir o controle do jogo do bicho na Capital, em meio ao vácuo deixado após a Operação Omertà, deflagrada para desarticular uma facção que dominava a atividade ilícita em Campo Grande.

A continuidade das apurações permitiu ao Gaeco identificar mais 20 integrantes do esquema, entre eles novos líderes que estariam em processo de expansão do domínio da organização pelo interior de Mato Grosso do Sul.

A ação contou com forte aparato policial. Participaram das ações equipes do Batalhão de Choque, Batalhão de Operações Especiais (BOPE), Corregedoria e Força Tática da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul.

Origem

“Successione” (termo italiano para “sucessão”) remete justamente à disputa pelo controle do jogo do bicho em Campo Grande após a queda da antiga liderança, alvo da Operação Omertà.

Com a nova fase, o MPMS busca avançar no desmantelamento da estrutura criminosa e impedir que o grupo consolide o domínio da atividade ilegal no Estado.

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Edição 267