Secretaria da Mulher inicia “21 Dias de Ativismo” com ações na praça e diálogo nas escolas de Brasilândia

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Um movimento silencioso, porém firme, começou a tomar as ruas e as salas de aula de Brasilândia. A Secretaria Municipal da Mulher deu continuidade à campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” com uma estratégia que une a visibilidade pública à formação das novas gerações. A iniciativa busca não apenas conscientizar, mas plantar as sementes de uma cultura de respeito que frutifique no futuro.
A primeira ação ocorreu na movimentada Feira da Praça Santa Maria, na noite do sábado (29/11). Sob as luzes das barracas e o vai-e-vem de moradores, a equipe da Secretaria realizou a divulgação da campanha e a entrega de material informativo. O objetivo era claro: alcançar as pessoas em seu cotidiano, conversar com famílias, explicar os canais de ajuda e quebrar o silêncio que muitas vezes cerca a violência doméstica.
Na terça-feira seguinte (3/12), a estratégia mudou de cenário, mas não de propósito. Foi a vez de adentrar o ambiente escolar. Na Escola Municipal Paulo Simões Braga, às 8 horas, a equipe promoveu um bate-papo interativo com alunos do 4º e 5º anos. A conversa, adaptada à linguagem infantojuvenil, abordou os tipos de violência doméstica, a importância da Lei Maria da Penha e, principalmente, os canais de denúncia disponíveis.
A secretária municipal da Mulher, Patricia Lopes, que acompanhou as ações, destacou a necessidade do trabalho em duas frentes. “Precisamos agir no hoje, atendendo e orientando quem sofre violência agora. Mas também temos a obrigação de construir o amanhã, formando crianças que compreendam desde cedo o que é o respeito e a igualdade de gênero. A escola é o terreno mais fértil para essa transformação”, afirmou.
A campanha dos 21 Dias de Ativismo é um esforço global, alinhado ao calendário internacional de direitos humanos, que no Brasil se estende de 20 de novembro a 10 de dezembro. Em Brasilândia, a programação inclui ainda outras atividades, sempre com o foco em dar visibilidade ao problema, discutir suas diversas manifestações – incluindo a violência digital, psicológica e patrimonial – e incentivar a sociedade a ser parte ativa na rede de proteção.
Mais do que distribuir panfletos ou ministrar palestras, as ações da Secretaria da Mulher buscam inaugurar um novo tipo de diálogo na cidade. Um diálogo que começa na feira livre, passa pela sala de aula e pretende ecoar em cada lar, lembrando que o fim da violência contra a mulher não é uma pauta de um mês, mas um compromisso diário de toda uma sociedade.

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Edição 268