Uma ação conjunta das Polícias Civis de quatro estados do Sul e Centro-Oeste resultou na retirada definitiva de 114 toneladas de entorpecentes do mercado ilegal. A Operação Codesul II, que integrou os esforços de Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, promoveu a incineração de toneladas de drogas apreendidas nos últimos meses, com o estado sul-mato-grossense respondendo pela maior parte do material destruído.

De acordo com o balanço divulgado, Mato Grosso do Sul foi responsável pela incineração de 84 toneladas do total de 114. A destruição no estado foi coordenada principalmente pela Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), que eliminou 13 toneladas, e por diversas delegacias do interior, que demonstraram a capilaridade do combate ao tráfico.
Destaques municipais em MS:
A operação revelou números expressivos em várias cidades sul-mato-grossenses. Confira os principais:
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Amambai: 10,4 toneladas (em sua maioria maconha)
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Ponta Porã: 11,849 toneladas (soma da 1ª e 2ª Delegacias)
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Eldorado: 3 toneladas
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Aparecida do Taboado: 7 toneladas
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Dourados: 3,4 toneladas
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Rio Brilhante: 5 toneladas
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Bataguassu: 4,7 toneladas
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Bela Vista: 4,5 toneladas
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Maracaju: 2,3 toneladas
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Anaurilândia: 1,2 tonelada
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Chapadão do Sul: 327 quilos
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3º DP de Três Lagoas: 410 quilos
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Ivinhema: 992 kg
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Água Clara: 876 kg
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Inocência: 128 kg
Outros municípios também contribuíram com quantidades significativas para o balanço total estadual.
Contribuição dos demais estados:
A força-tarefa interestadual contou com a seguinte participação:
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Paraná: 17 toneladas incineradas
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Rio Grande do Sul: 12 toneladas incineradas
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Santa Catarina: 581 quilos incinerados
Objetivo da operação:
A Operação Codesul é uma iniciativa estratégica que visa fortalecer a integração entre as Polícias Civis da região. Seu foco é intensificar o combate ao tráfico de drogas, criando uma barreira eficiente para impedir o escoamento de entorpecentes, principalmente das áreas de fronteira, para outras regiões do país. A incineração em larga escala não só representa um prejuízo financeiro para as organizações criminosas, mas também evita que essas substâncias retornem ao mercado ilegal, impactando diretamente na segurança pública.











