Pollon é destituído e Tenente Portela assume presidência do PL em MS

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O suplente de senador Aparecido Andrade Portela, o Tenente Portela, irá assumir a presidência do PL em Mato Grosso do Sul. O então presidente do diretório estadual, deputado federal Marcos Pollon, foi destituído do cargo. O anúncio foi feito na quinta-feira (4) pelo presidente do PL nacional, Valdemar Costa Neto, em vídeo.

“É o novo presidente do Mato Grosso do Sul, nosso parceiro, nosso semi-senador, primeiro suplente da senadora Tereza Cristina (PP), o comandante Portela. Ele é amigo do Bolsonaro, querido pelo [ex] presidente, o Bolsonaro que fez a escolha e foi a escolha mais certa”, anunciou Costa Neto.

O presidente nacional da sigla acrescenta que Mato Grosso do Sul merece um tratamento especial “porque nunca negou votos para Bolsonaro” e afirma que há uma convivência boa com a senadora Tereza Cristina, e uma aproximação com o governador Eduardo Riedel (PSDB) e com o ex-governador Reinaldo Azambuja, presidente estadual do PSDB.

“Esse pessoal, depois das eleições, vamos caminhar juntos, a Tereza, o PP, o PSDB e o PL, vamos montar uma frente imbatível”, acrescentou Valdemar Costa Neto.

Tenente Portela, que já era presidente do PL municipal de Campo Grande, agradeceu pela confiança do partido e disse que irá trabalhar para a política.

“Minha finalidade é, em 2026, parceria com a senadora Tereza Cristina, de quem sou suplente. Nós vamos nessa eleição, vamos tentar fazer o maior número de vereadores possível”, disse Portela.

O agora ex-presidente do diretório estadual da sigla, Marcos Pollon, publicou nas redes sociais uma imagem onde afirma que foi destituído do comando após se opor ao apoio da sigla ao PSDB nas eleições municipais.

“Agradeço a todos os que confiaram em nosso trabalho, seguimos firma no sonho de construir um Brasil melhor. Desistir não é uma opção”, disse Pollon na postagem.

Pré-candidatura retirada

Em maio deste ano, Portela chegou a se lançar pré-candidato a prefeito de Campo Grande pelo PL, mas recuou pouco depois e divulgou nota afirmando que Jair Bolsonaro é quem escolherá o destino do PL no município.

Segundo apontou reportagem do Correio do Estado, o motivo do recuo do Tenente Portela teria sido a desautorização de Bolsonaro sobre as decisões que o amigo de caserna estava tomando no município como presidente do PL em Campo Grande.

A reportagem confirmou que o ex-presidente determinou que Portela não se intrometesse mais na questão da candidatura ou não do PL na Capital, pois esse assunto está sendo resolvido por ele e pelo presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, na capital federal.

 

Com Correio do Estado

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