Stress: saiba como aliviar os sintomas

Psicóloga Jéssica Felix

 

Índice:

  1. O que é o Stress
  2. Principais sintomas
  3. Tipos de Stress
  4. Por que vivemos estressados?
  5. Como diminuir o stress?
  6. Como a terapia pode te ajudar?

 

1 – O que é o Stress

O estresse é uma reação natural do corpo a situações de perigo ou ameaça, causando alterações físicas e emocionais que nos ajudam a nos adaptar. Embora as ameaças modernas sejam diferentes das antigas, a intensidade do estresse continua a mesma. Os sintomas do estresse podem piorar com o tempo e o contato contínuo com os fatores que o causam pode prejudicar a saúde mental e física.

 

2 – Principais sintomas

Logo se faz necessário identificar o(s) agente(s) estressor(es) e extingui-lo(s) ou encontrar maneiras de aliviar às reações a ele(s).

Os sintomas mais comuns do estresse, que se manifestam tanto no corpo (como suor, tremores, palpitações, dores, problemas digestivos, alergias, insônia e fadiga),

Quanto nas emoções (como desânimo, sobrecarga, irritabilidade, medo, preocupação, angústia, inquietação, tristeza, baixa autoestima e queda de produtividade).

 

3 – Tipos de Stress

O estresse não é tudo igual! Existem 3 tipos de estresse.

 

Estresse Agudo:

É uma reação natural do corpo a uma situação considerada estressante. Pode causar instabilidade de humor, insegurança e apreensão, também se manifestam sintomas físicos.

Estresse Agudo Episódico:

Os sintomas de estresse agudo episódico são os mesmos do estresse agudo, mas são prolongados e mais frequentes.

Estresse Crônico:

É um quadro que costuma apresentar períodos de insônia, desmotivação, irritabilidade, cansaço excessivo e prolongado, além de perda de cabelo e lesões na pele.

 

O estresse pode diminuir a nossa energia para concluir tarefas simples quanto construir uma imagem negativa sobre nós mesmos.

O estresse pode afetar a nossa performance profissional, mas também a vontade de querer ser um profissional e até a de ser uma pessoa melhor.

Desaparece o desejo de crescer, se desafiar, evoluir desaparece, e cresce cada vez mais o desânimo, interferindo na qualidade das conversas com pessoas queridas e na nossa capacidade de celebrar a conclusão de atividades, sejam estas voltadas ao lazer ou não.

A pessoa com estresse frequente pode levar a depressão, ansiedade, síndrome do pânico, distúrbios alimentares e outras condições oriundas da deterioração da saúde mental.

Por outro lado, os sintomas físicos aumentam a probabilidade de surgimento de patologias cardiovasculares e intestinais, desmaios, hipertensão arterial, gastrite nervosa, entre outras condições. Afinal, o corpo não aguenta viver em estado de alerta 24 horas por dia.

É natural as pessoas terem uma vaga ideia do que as estressa – um chefe carrasco, um expediente puxado, uma desavença familiar, uma crise financeira, entre outros.

 

4 – Por que vivemos estressados?

A cada ano que passa observamos o estresse atingindo mais pessoas e mais rotinas. Muitos fatores contribuem para esse cenário de altas tensões

Rotinas hiperconectadas e carregadas de estímulos, longas jornadas de trabalho, ausência do autocuidado e pressão para ser o melhor a todo momento, são alguns dos fatores.

Da mesma forma, os outros fatores externos, como desemprego, alta criminalidade, devastação do meio ambiente, política e pressões sociais e familiares, colaboram para o mal-estar diário.

Para entender um pouco melhor sobre os fatores estressores, veja três tipos:

 

Acontecimentos inevitáveis:

Ocorrem com praticamente todas as pessoas em algum momento da vida, como morte de um parente ou amigo, nascimento de um filho, recuperação de um acidente, demissão, divórcio, entre outros. Geram grande preocupação e tristeza, porém, a dor causada por eles se cura com o tempo.

Acontecimentos diários:

Pequenos imprevistos do dia a dia, causam certo desconforto. Alguns desses eventos incluem ficar preso no trânsito, esperar demais por um atendimento, e aguentar o barulho ensurdecedor de uma reforma ou festa do vizinho, entre outros.

Longos períodos de tensão:

Situações que causam uma combinação de extrema ansiedade, preocupação e estresse em intensidades idênticas. Relacionamentos abusivos, e rotinas de trabalho exigentes.

 

5 – Como diminuir o stress?

Como isso podemos, ao menos, descobrir formas de ter uma vida mais agradável. Confira três maneiras de buscar a tranquilidade no dia a dia.

 

Foque no que está ao seu alcance

Aceite que você não pode mudar todas as coisas ruins no mundo e que não vale a pena se frustrar por causa delas. Em vez disso, foque em iniciativas que possam, de fato, contribuir e obter resultados.

Saia da rotina

Não é possível somente focar no trabalho e nos afazeres, os quais nos deixam esgotados. É necessário equilíbrio, portanto, adicione doses de lazer para cada dose de trabalho.

Tenha uma vida além dos compromissos

Por desejarem acabar ou resolver logo aquilo que tem como tarefa ou afazeres, gastamos todas as suas energias em cessar o contato com o fator estressor o mais rápido possível. Mas, ficam cansadas e nervosas.

É preciso dedicar atenção em outras áreas da vida para não sermos consumidos dessa maneira. Ter hobbies, atividades com amigos, projetos pessoais e cursos é essencial para diversificar a rotina.

 

6 – Como a terapia pode te ajudar?

Não existe uma fórmula mágica para acabar com o estresse, mas a terapia é um tratamento eficaz.

Através do autoconhecimento e reflexões, os psicólogos ensinam aos pacientes como ter uma vida equilibrada sem permitir que a ansiedade os atrapalhe.

O(a) psicólogo(a) vai conseguir ajudar você a identificar as causas do seu estresse, e vai te apresentar os melhores caminhos para fazer o tratamento. Inclusive, pode ser necessário o apoio de um psiquiatra e o uso de medicamentos.

É por isso que procurar ajuda profissional é sempre muito importante.

 

Referências bibliográficas:

MARGIS, R, Picon P, Cosner AF, Silveira RO. Relação entre estressores, estresse e ansiedade. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul. Vol.25, suppl.1. Porto Alegre, Apr. 2003.

ZANCAN, R. K., ET Al. Estresse, Ansiedade, Depressão e Inflexibilidade Psicológica em Estudantes, revista Estudos e Pesquisas em Psicologia, Rio de Janeiro v. 21 n. 2 p. 749-767, 2021

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